terça-feira, 22 de setembro de 2009

A ONÇA, O LENHADOR E O MENINO


Havia um lenhador que acordava às seis horas da manhã, trabalhava o dia inteiro cortando lenha e só parava tarde da noite.

Ele tinha um lindo filho de poucos meses e uma onça amiga, tratada como animal de estimação, de total confiança. Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a onça cuidando do filho. Todas as noites, ao retornar do trabalho, a onça ficava feliz com a chegada do lenhador.

Os vizinhos o alertavam, dizendo que a onça era um bicho, um animal selvagem e, portanto, não era confiável. O lenhador argumentava com os vizinhos que isso seria uma grande bobagem. Os vizinhos insistiam: "Lenhador, abra os olhos! Quando sentir fome, a onça comerá o menino" .

Um dia, o lenhador, muito exausto do trabalho e cansado com esses comentários, ao chegar a casa, viu a onça sorrindo como sempre e sua boca toda ensangüentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça dela. Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente. Ao lado do berço estava uma cobra morta. O lenhador, cheio de tristeza, enterrou o machado e a onça juntos.

Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito. Siga sempre seu caminho e não se deixe influenciar e, principalmente, nunca tome decisões precipitadas.

"Os planos do diligente conduzem à abundância; mas todo precipitado apressa-se para a penúria."
Provérbios 21.5

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